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Energia Solar Fotovoltaica

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Postado: Eng. Elet. Vanderlei Felisberti
Fontes: Wikipédia, a enciclopédia livre
http://www.americadosol.org/guiaFV
http://www.aneel.gov.br

Mapa Solar Mundial

Em 2011, a Agência Internacional de Energia disse que “o desenvolvimento de tecnologias de fontes de energia solar acessíveis, inesgotáveis ​​e limpas terá enormes benefícios a longo prazo. Ele vai aumentar a segurança energética dos países através da dependência de um recurso endógeno, inesgotável e, principalmente, independente de importação, o que aumentará a sustentabilidade, reduzirá a poluição, reduzirá os custos de mitigação das mudanças climáticas e manterá os preços dos combustíveis fósseis mais baixos. Estas vantagens são globais. Sendo assim, entre os custos adicionais dos incentivos para a implantação precoce dessa tecnologia devem ser considerados investimentos em aprendizagem; que deve ser gasto com sabedoria e precisam ser amplamente compartilhados”.

 

Energia Solar Fotovoltaica

A energia solar fotovoltaica é a energia obtida através da conversão direta da luz em eletricidade (Efeito Fotovoltaico) sendo a célula fotovoltaica, um dispositivo fabricado com material semicondutor, a unidade fundamental desse processo de conversão.

Este tipo de energia usa-se para alimentar inumeráveis aplicativos e aparelhos autónomos, para abastecer refúgios ou moradias isoladas da rede elétrica e para produzir eletricidade a grande escala através de redes de distribuição. Devido à crescente demanda de energias renováveis, a fabricação de células solares e instalações fotovoltaicas tem avançado consideravelmente nos últimos anos.

Graças a este crescimento, e a constante sofisticação e a economia de escala, o custo da energia solar fotovoltaica baixou gradualmente desde o inicio do seu desenvolvimento, aumentando a eficiência, e conseguindo que o seu custo médio de geração elétrica seja já competitivo com as fontes de energia convencionais num crescente número de regiões geográficas, atingindo a paridade de rede.

A energia solar fotovoltaica converteu-se na terceira fonte de energia renovável mais importante em termos de capacidade instalada a nível global, após as hidroelétricas e eólicas, e supõe já uma fracção significativa do mix elétrico na União Europeia, cobrindo em media os 3,5% da procura de eletricidade e atingindo os 7% nos períodos de maior produção.

Em alguns países, como a Alemanha, Itália ou Espanha, atinge máximos superiores a 10%, do mesmo modo que no Japão ou em alguns estados solarengos dos Estados Unidos, como na Califórnia. A produção anual de energia elétrica gerada mediante esta fonte de energia a nível mundial equivalia em 2015 a cerca de 184 TWh, suficiente para abastecer as necessidades energéticas de milhões de lares e cobrindo aproximadamente um 1 % da demanda mundial de eletricidade.

 

O que são Micro e Minigeradores Solares Fotovoltaicos?

Microgeradores e minigeradores solares fotovoltaicos (FV) são sistemas de geração elétrica de pequena e média potência, normalmente instalados para produzir energia suficiente para alimentar uma casa, um edifício ou, até mesmo, um galpão de uma indústria.

Microgeradores são sistemas com potência igual ou de até 75kW, e minigeradores, acima de 75kW e até 5MW, segundo a Resolução Normativa REN 482/2012 da ANEEL, que foi recentemente alterada pela REN 687-2015 .

 

Onde podem ser instalados

Telhados de edificações: O mais comum é instalá-los sobre o telhado de edificações, pois, além de reduzir os riscos de sombreamento pela própria construção, ocupam uma área que não seria utilizada para outro fim. Ao instalá-los sobre o telhado, você tem ainda a vantagem de poder utilizar a instalação elétrica da edificação como interface entre o gerador solar e a rede elétrica pública.

Fachadas ou jardins: Tais sistemas podem ainda ser integrados arquitetonicamente ao edifício (substituir fachadas, telhados, brises ou janelas) ou ser instalados em solo, como, por exemplo, no jardim de uma casa.

 

Como projetar um gerador solar fotovoltaico (FV)

Para participar do Sistema de Compensação de Energia, você deve projetar seu microgerador fotovoltaico de modo que ele atenda à necessidade energética de sua edificação, gerando no máximo a energia que você consome ao longo de um ano ou considerando o uso de créditos para compensação em outras unidades consumidoras que estão em seu nome.

Primeiramente, o instalador irá verificar o quanto de eletricidade sua casa, escritório ou indústria consome em determinado período, para calcular qual deve ser a capacidade de seu sistema fotovoltaico.

Lembre-se, no entanto, de que consumidores atendidos em baixa tensão (grupo B) terão de pagar o custo de disponibilidade nos meses em que a geração for igual ou maior que o consumo da rede, e os consumidores comerciais e industriais com maior carga (grupo A) terão de arcar com o custo da demanda contratada.

Por isso, com o intuito de otimizar os ganhos com a instalação de um sistema de geração solar, recomenda-se aos consumidores do grupo B que a geração para atendimento à própria unidade consumidora seja projetada para gerar um pouco menos que o consumo médio no local, de forma que haja um consumo mínimo da rede mensalmente.

Depois, o instalador irá conhecer o local onde você deseja instalar o gerador, para avaliar as condições físicas e, então, definir como será seu microgerador.

Isso inclui especificar os equipamentos mais adequados (tipo, modelo e quantidade de módulos fotovoltaicos e inversores), a forma como os módulos fotovoltaicos devem ser ligados, qual o melhor posicionamento para garantir a melhor eficiência, qual a melhor estrutura para fixação dos módulos e se serão necessárias obras estruturais para, por exemplo, suportar o peso do sistema ou para proteger o telhado.

Existem diversas soluções tecnológicas para geração de eletricidade solar em sistemas de pequeno porte. Como os sistemas fotovoltaicos são modulares, inicialmente você pode instalar um sistema com capacidade menor e, com o decorrer do tempo, expandi-lo até atender a toda sua demanda energética.

 

Sistema de compensação de energia (redução nos custos de energia elétrica)

Se seu sistema gerar eletricidade quando não há ninguém em casa para consumi-la, por exemplo, ela será automaticamente injetada na rede, e você receberá um crédito, em kWh, de sua distribuidora por essa energia.

Em outras palavras, você pagará, a cada mês, somente o valor da diferença entre a energia consumida da rede pública e o que foi gerado e injetado por você na rede. Vale lembrar que o ICMS pode incidir sobre essa diferença ou sobre toda a energia gerada, dependendo da forma como é regulamentado em seu Estado.

Essa possibilidade surgiu em abril de 2012, quando a ANEEL publicou a Resolução Normativa 482/2012. Internacionalmente, esse sistema é conhecido como net metering e no Brasil se chama Sistema de Compensação de Energia. Para maiores informações, acesse o Caderno Temático Micro e Minigeração Distribuída, disponível na Biblioteca do site da ANEEL.

 

Como funciona quando há tarifas diferentes ao longo do dia?

Se você possui tarifas diferenciadas no decorrer do dia, a compensação pela energia gerada além de seu consumo em determinado período do dia e, portanto, injetada na rede será feita no mesmo período nos dias subsequentes (desde que dentro do mesmo mês de faturamento).

Caso haja energia excedente num determinado período (por exemplo, no horário fora de ponta), os créditos poderão ser utilizados para abater o consumo em outro período (no horário de ponta, por exemplo).

Todavia, nesse caso, a quantidade de créditos é multiplicada por uma relação de cerca de 60%. Assim sendo, o excedente de 100 kWh no horário fora de ponta seria convertido em 60 kWh para utilização no horário de ponta. Veja como isto funciona também no Caderno Temático Micro e Minigeração Distribuída disponível na Biblioteca do site da ANEEL.

 

Como ficará sua conta de luz?

Sua conta de luz será reduzida e irá variar de acordo com a geração elétrica mensal de seu sistema. Se seu microgerador gerar mais energia que o consumido por você no mês, o excedente será usado para abater o consumo dos meses subsequentes. Você receberá na sua fatura um histórico de consumo com o detalhamento dos créditos gerados, utilizados e o saldo atual junto com a data de expiração.

Você terá até 60 meses após a geração de sua energia para usar tais créditos. Expirado o prazo, você perderá o direito sobre eles, os quais serão revertidos em prol da modicidade das tarifas de energia elétrica.

 

Minha conta de luz pode ser igual a zero?

Não. Você ainda terá um custo mensal com sua conta de luz. Isso porque os consumidores residenciais e de propriedades rurais (grupo B) terão de pagar um custo de disponibilidade, e os consumidores comerciais e industriais com maior carga (grupo A) terão de arcar com o custo da demanda contratada nos meses em que a geração for igual ou maior que o consumo da rede.

Mesmo que você não tenha utilizado energia da rede, a concessionária cumpriu com sua obrigação de oferecer a infraestrutura necessária para levá-la até você, razão pela qual existe esse custo mínimo, que deve ser pago.

 

Posso usar os creditos recebidos por um sistema instalado em minha casa de praia para compensar o consumo energético de meu apartamento no centro da cidade, por exemplo?

Sim. Você poderá utilizar os créditos pela energia que injetou na rede para compensar o consumo de outra unidade consumidora da qual também seja o titular e que seja atendida pela mesma distribuidora. Caso você tenha mais de uma unidade consumidora em seu nome e queira incluir todas no sistema de compensação, você deverá definir a você deverá definir a porcentagem de créditos que será atribuída a cada unidade. É importante ressaltar que a unidade na qual o sistema está instalado deve ser a primeira a ter o abatimento dos créditos. Somente o excedente é então repartido entre as demais.

 

Qual a tecnologia mais barata?

O valor pago pelo sistema fotovoltaico depende do tipo de aplicação e do objetivo do projeto, considerando as limitações. Se houver pouca área disponível para a potência desejada, será preciso buscar módulos com uma eficiência maior, os quais normalmente são mais caros.

 

Qual tecnologia devo adotar para meu projeto?

Mais uma vez, é necessário determinar as necessidades do projeto para poder definir qual seria a melhor opção tecnológica. Primeiro, é preciso avaliar o aspecto energético: qual a potência desejada? Em segundo lugar, é importante avaliar os aspectos arquitetônicos: a estética é um ponto importante do projeto? Depois, será preciso comparar a área disponível frente à potência instalada para verificar se serão necessários módulos mais eficientes ou se a área disponível não é um problema.

 

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